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Quem não se mexe, dança!
A importância da dança no desenvolvimento do indivíduo

Não é possível inovar sem se movimentar! O ser humano se movimenta desde que nasce. Engatinha, caminha, corre, salta, dança em busca de novas maneiras de utilizar seu corpo. Ao se movimentar por intermédio da dança, expressa suas emoções e pensamentos.

É importante repensar a ideia de que, com a desculpa de manter a ordem, as escolas suprimem os movimentos corporais ao restringir os alunos a longos períodos em suas carteiras, em filas, sentados e quietos, chegando a considerar as atitudes contrárias como atos de indisciplina.

A dança, juntamente com a música, é uma das formas mais antigas de demonstração criativa e comunicação não verbal exercida não só pelo homem, mas também por outros animais, como aves, mamíferos e insetos para se acasalar e defender território.

Na atual conjuntura onde as artes e as ciências caminham para um espaço comum, a criatividade tornou-se fundamental para o desenvolvimento dos aspectos espaciais, temporais, corporais e relacionais.

Estudos recentes comprovam que a dança tem o poder de desbloquear o potencial criativo das pessoas. Os movimentos espaciais e padrões sonoros potencializam as inteligências musicais e corporal-sinestésicas que ativam o fluxo da consciência, tornando os sentidos mais aguçados e aumentando a criatividade. Isso ocorre quando a atenção dos nossos sentidos é direcionada a metas realistas, ações reflexivas conscientes e subconscientes e movimentações que energizam o cérebro e propiciam a motivação.

A dança deixou de ser somente uma forma de expressão artística e de lazer, passou a fazer parte

do desenvolvimento do ser humano consigo mesmo, com o outro e com seu meio. 

A dança desenvolve a coordenação motora, agilidade, ritmo, percepção espacial e fortalece a musculatura.

Também melhora a autoestima, as relações interpessoais, reduz os bloqueios psicológicos, melhora a concentração, sensibilidade e a motivação; fatores importantes para potencializar a criatividade. Esta atividade possibilita: 

  • Sair da zona de conforto
  • Passar por novas experiências
  • Correr riscos calculados
  • Se adaptar ao novo
  • Resolver problemas
  • Estimular a intuição e a imaginação que são ingredientes importantes para a produção criativa. O currículo escolar deve possuir, além da estrutura, conteúdo e metodologia, o apelo ao imaginário e à originalidade.
  • Trabalho em equipe 

Sugestão de exercício psicodramático para a reunião de planejamento estratégico e pedagógico com a dança como tema de fundo. 

1 – Aquecimento 

A intuição e adaptabilidade são ingredientes importantes para a produção criativa. O currículo escolar deve possuir, além da estrutura, conteúdo e metodologia, o apelo ao imaginário e à originalidade. Para isso, o professor precisa: 

  • Estar aberto a novas experiências.
  • Ter confiança em si próprio.
  • Permitir ao aluno ter pontos de vista diferentes do seu.
  • Não rechaçar os erros, mas torná-los pontos positivos no processo de aprendizagem.

 

2 – Dramatização 

– O líder escolhe um corpo de jurados e divide os participantes em times.

– Pede para cada time escolher dois novos participantes, sem repetir as pessoas.

– A atividade é um concurso que alterna sem interrupção diferentes ritmos de dança. Os participantes necessitam de adaptabilidade para se adequar rapidamente às mudanças de ritmos e uma grande dose de criatividade para encantar os jurados.

– O time pode identificar e verbalizar em voz alta o nome de cada ritmo para auxiliar os dançarinos.

– Vence a dupla que obter, segundo os jurados, as melhores performances nos variados ritmos: Exemplo: Samba, Discoteca, Ballet, Valsa e Forró. 

3 – Comentários

Abram uma roda e comentem as sensações e respostas. 

4 – Processamento teórico 

Tradicionalmente, avaliamos apenas a capacidade de dominar os conceitos, de memorizá-los e expressá-los.

A nova organização do currículo apresentado pela BNCC coloca a aluno como protagonista do processo educativo e enfatiza competências antes colocadas em segundo plano.

Diante deste cenário, como avaliar a competência criativa do aluno?

 

REFERÊNCIAS
ABELE, A., Positive and negative mood influences on creativity: Evidence for asymmetrical effects, Polish Psychological Bulletin.1992
ANTUNES, Celso, Alfabetização Emocional: novas estratégias, Petrópolis – RJ – Editora Vozes 2008
BARBOSA Christian, Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer? São Paulo – SP – Buzz Editora 2019
DWECK, Carol S., Mindset a nova psicologia do futuro – USA – Editora Objetiva
DUAILIBI, Roberto & Harry Simonsen Jr.,Criatividade & Marketing – São Paulo  – SP – Editora M.Books, 2009

 

Christian Rocha Coelho
CEO Grupo Rabbit

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