1 – Liderança participativa
A estrutura de uma gestão eficiente, nos dias de hoje, precisa incrementar os pilares clássicos, como a sistematização dos processos, acompanhamento do desempenho e governança eficiente, com estratégias que propiciem um olhar individualizado.
O desafio do líder atual é equacionar uma gestão organizacional focada na busca incessante dos objetivos da instituição e melhorar a performance do time com uma cultura da empresa que propicie uma liderança participativa e promova a autonomia do grupo. O desequilíbrio entre os dois pilares propiciará a falta de engajamento e, consequentemente, o aumento da ineficácia.
Existe um contraponto. Quando o time possui autonomia e está muito motivado, pode ocorrer o aumento da quantidade de sugestões e o setor perder o foco e a priorização. Ainda assim, não se deve desestimular um time engajado, mesmo quando as ideias são malucas.
O importante é conduzir toda a energia criativa para os objetivos prioritários da empresa. E isto somente ocorrerá se o líder tiver clareza das suas metas e objetivos.
Obviamente, o papel do líder não é aceitar todas as sugestões do seu time, é preciso que haja um filtro e utilizá-lo quando necessário. O importante é escutar as sugestões e, caso sejam rejeitadas, explicar os motivos.
2 – Shadow Management
Quando um colaborador é novo na escola ou precisa de ajuda, os líderes destacam uma pessoa mais experiente para acompanhá-lo de perto e auxiliá-lo no desenvolvimento das funções, apresentação da cultura da empresa e correção da rota.
Como os colaboradores demoram de quatro a seis meses para se engajar totalmente na nova empresa, um shadow management será de suma importância para que a escola não perca tempo e reduza seu turnover.
3 – Reuniões de conselho
Um encontro semanal de 45 minutos a uma hora com os líderes da corporação é imprescindível para que a escola crie um planejamento estratégico, consiga priorizar suas tomadas de decisões e focar nas ações prioritárias. Ademais, as reuniões de conselho periódicas fazem muito bem para os líderes da geração baby boomer.
Nestes encontros, não se deve falar de questões diárias e pontuais de baixa relevância. O foco deve ser a análise de tarefas críticas, problemas graves, correção de rota e proposta de inovação e aprimoramento.
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4 – Momentos de interação diversificados
A tendência natural das pessoas é conviver com outras que possuam a mesma visão de mundo, e isso ocorre, geralmente, com colegas das mesmas gerações.
Um erro de liderança é se aproximar de seus iguais e se distanciar dos colaboradores de outras gerações. Isso fica mais claro nos poucos momentos de interação social, como no almoço, horário do café e visitas às salas dos professores.
É preciso manter o equilíbrio nos relacionamentos com todas as gerações, mesmo que às vezes você não se sinta tão à vontade.
5 – Definição de objetivos
Envolver todos os colaboradores na definição de metas e objetivos é garantia de que estejam focados em contribuir para o sucesso da instituição.
Ao utilizar a ferramenta de análise SWOT, a empresa terá maiores chances de engajar os times e criar uma linha de raciocínio.
6 – Banco de ideias
Registre as sugestões de melhorias apresentadas por todos os colaboradores para que não desapareçam.
Analise as informações periodicamente, divulgue as ideias e seus autores, e disponibilize o conteúdo para que sirva de inspiração.
Christian Rocha Coelho
CEO Grupo Rabbit