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A Escola na atualidade

A BNCC, Base Nacional Comum Curricular, foi aprovada pelo governo em 2017 e representa um documento que orienta os conteúdos ensinados na educação básica. O foco não é somente na apresentação do conteúdo e sim nos processos cognitivos e afetivos que podem ser desencadeados a partir dele. Este posicionamento estimula a construção de alguns princípios na proposta pedagógica de cada escola, que visam promover o melhor desempenho de processos de ensino e aprendizagem, na relação entre professores e alunos. Estes princípios podem nortear as ações de todos os processos pedagógicos desenvolvidos pela escola, independente do segmento, desde que se respeitem as características de cada faixa etária. São eles:

  • Valorizar e respeitar a diversidade;
  • Focar em ações para garantir a inclusão de todos os alunos;
  • Facilitar os processos de comunicação interna e externa;
  • Desenvolver processos que garantam os registros e socialização das ações propostas pela escola;
  • Fortalecer os vínculos entre escola, alunos e famílias.
  • Incentivar o contato com diferentes manifestações culturais;
  • Valorizar a formação docente para desenvolver uma maior sinergia entre teoria e prática;
  • Promover aulas que apresentem boa qualidade;
  • Criar processos avaliativos que valorizem os potenciais individuais;
  • Alinhar disciplinas, métodos e conteúdos;
  • Desenvolver trabalhos que auxiliem a lidar com limites;
  • Incentivar trabalhos em grupo e atividades colaborativas;
  • Integrar e valorizar os trabalhos desenvolvidos por todos os segmentos;
  • Estimular as trocas de ideias entre todos os professores;
  • Colaborar com o crescimento de uma postura cidadã e colaborativa.

Diante do cenário educacional atual, é preciso rever a forma como temos ensinado; o foco deve ser nos processos utilizados para garantir a aprendizagem dos alunos.

A pandemia forçou uma utilização mais intensiva de recursos tecnológicos que, por sua vez, abriram outras janelas de oportunidade para a construção de aulas diferenciadas, mais dinâmicas e colaborativas.

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Há algum tempo fala-se na necessidade de incorporar outras práticas à sala de aula e dar um espaço maior à inovação e criatividade para promover experiências mais ativas e significativas para professores e alunos. Nestes últimos anos, as discussões sobre metodologias ativas, cultura maker, educação 4.0 e educação 5.0 vêm crescendo e têm sido foco de estudo e de cursos de atualização de professores. As escolas têm procurado introduzir novas práticas e reestruturado seu espaço físico para atender às novas demandas. Fala-se muito que 2021 será marcado pelo Ensino Híbrido e vale entendermos melhor esta perspectiva.

O termo Híbrido deve ser usado para falar sobre ações online e offline que devem acontecer de maneira integrada e não departamentalizadas. As vantagens de online e offline são colocar o aluno em posições diferentes frente à sua aprendizagem.

No ensino síncrono, seja presencialmente na própria escola, ou em alguma live, onde professor e aluno interagem em tempo real; o que se espera é que o aluno tenha maiores momentos de diálogo com o professor e com os outros alunos; é um espaço propício para trocas, feedbacks imediatos e aprender a lidar com alguns limites necessários para o desenvolvimento da aula (como horários, regras, paciência para aguardar a vez de falar etc.). Os professores podem utilizar este tempo, ao vivo, para o desenvolvimento de propostas como debates, trabalho com projetos, reforço e avaliações diagnósticas que ampliem o conhecimento dos alunos. Além disso, estar diante do aluno em tempo real pode fortalecer o relacionamento e tornar a aprendizagem mais significativa.

No “momento online” em um ambiente virtual, o aluno tem uma maior abertura para organizar seus estudos, onde ele pode gerenciar o tempo, o local e o ritmo com o qual acessará as informações e conteúdos sugeridos pelo professor ou descoberto por ele em suas pesquisas. Nesta perspectiva, o aluno vivencia dois momentos importantes de aprendizagem, onde terá que desenvolver responsabilidades e uma maior autonomia e senso de organização. Por exemplo: nos momentos online o estudante pode estudar, pesquisar ou desenvolver algum projeto, em sua casa, na escola, na biblioteca, no seu quarto, podendo fazer isto sozinho ou em grupo (esta foi uma conquista importante: trabalhos em grupo ocorrendo no formato digital). Para sintetizar, a ideia é que cada professor continue dando aulas como sempre fez, mas incorporando as experiências vivenciadas em 2020; suas aulas serão “enriquecidas pela” tecnologia.

Não se esqueça de que aulas expositivas não são a única estratégia de aula existente. Alterne-a e utilize outras técnicas, como dinâmicas de grupo, jogos, filmes e sensibilizações. O quadro a seguir ilustra outras possibilidades de desenvolvimento das aulas.

Mudanças de ambiente também são muito favoráveis. Novos ambientes ajudam a promover novas atitudes e comportamentos.

 

Altamar Carvalho
DIRETOR DA CABURÉ ASSESSORIA PEDAGÓGICA
www.cabureassessoria.com.br

Christian Rocha Coelho
CEO GRUPO RABBIT
rabbitmkt.com.br

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